domingo, 18 de dezembro de 2011

Itaboraí aprova e sanciona lei que beneficia e o autista!

Caros amigos,
A cidade de Itaboraí RJ aprovou e sancionou em dezembro de 2011 a lei que institui a Política Municipal de Proteção à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista!
Um feito inédito no Brasil acompanhado por Volta Redonda RJ.
Desta forma é reconhecidamente nesses dois municípios o autismo como deficiência.
Comemoramos essa vitória com amigos de todo país e esperamos que em breve se multiplique por todo país fazendo justiça para com os nossos autistas!
Parabéns Itaboraí e Volta Redonda!
Abraços azuis!
Berenice Piana de Piana

sábado, 22 de outubro de 2011

Reforço de nosso exército contra o preconceito ao autismo.

Notícias
Gigantes do Ringue no Mundo Azul
A luta contra o preconceito ao autismo ganha um time de campeões
Agora, Minotauro & Minotouro e José Aldo reforçam o nosso exército.

Eles já confirmaram o apoio ao site Mundo Azul e aos eventos do grupo de pais em defesa dos portadores de autismo e outras síndromes.

Nosso maior combate conta com a força deles para a aprovação dos Projetos de Lei Estadual 689/2011 e 737/2011 que institui centros de tratamento especializado em autismo e doenças psicossociais entre outras deliberações, no Estado do Rio Janeiro.

Para quem não conhece Minotauro é o é o atual campeão dos pesos pesados, principal categoria do Pride Grand Prix, a mais importante competição do Vale-Tudo.

José Aldo é o peso pena número 1 e está entre os 3 melhores lutadores peso-por-peso do MMA Mundial.

Essa vitória é nossa porque juntos somos mais...e com os melhores lutadores do mundo daremos um nocaute duplo contra o preconceito e a favor da conscientização do autismo no Brasil.

Contato Assessoria dos Lutadores
Fernando Flores

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Infância

Bebês prematuros têm mais chances de ter autismo

Segundo estudo, crianças que nascem com baixo peso são cinco vezes mais propensas que aquelas que nascem com peso considerado normal

Bebês que nasceram prematuros têm mais chances de ter diagnóstico de autismo Bebês que nasceram prematuros têm mais chances de ter diagnóstico de autismo (ThinkStock)
Pesquisadores da Escola de Enfermagem da Universidade da Pensilvânia encontraram uma ligação entre o baixo peso ao nascer e o diagnóstico de autismo. De acordo com o estudo, bebês que nasceram prematuros têm cinco vezes mais chances de ter autismo do que os pequenos que nascem com o peso normal.

CONHEÇA A PESQUISA

Onde foi divulgada: revista Pediatrics

Quem fez: Jennifer Pinto-Martin, autora do estudo e diretora do Centro de Pesquisa e Epidemiologia de Autismo e Transtornos do Desenvolvimento

Instituição: Escola de Enfermagem da Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos

Dados de amostragem: 862 bebês que nasceram entre 1984 e 1987 acompanhados por 21 anos. Eles pesavam entre 500 gramas e 2 quilos.

Resultado: O estudo mostra que bebês que nascem prematuros têm cinco vezes mais chances de ter autismo em comparação com crianças que nascem com o peso normal.
Para o estudo, os pesquisadores acompanharam, por 21 anos, 862 bebês que nasceram entre 1984 e 1987. Eles pesavam entre 500 gramas e 2 quilos. O levantamento foi publicado no renomado periódico Pediatrics. Os resultados mostraram que 5% dessas crianças recebeu o diagnóstico de autismo, em comparação com 1% da população geral.
"Ao mesmo tempo em que os índices de sobrevivência de bebês prematuros aumentam, há também um crescimento dos desafios de saúde pública", escreveu Jennifer Pinto-Martin, autora do estudo e diretora do Centro de Pesquisa e Epidemiologia de Autismo e Transtornos do Desenvolvimento, da Universidade da Pensilvânia. "É crescente o número de estudos que sugerem que o peso ao nascer pode ser um fator de risco para o desenvolvimento do autismo."
Anteriormente, a relação entre baixo peso e problemas do desenvolvimento cognitivo e motor já foi sugerida em pesquisas científicas. Esta é a primeira vez, porém, que se estabelece de fato que essas crianças também têm mais riscos de desenvolver autismo.
"Muitas vezes, os problemas cognitivos nessas crianças podem esconder o autismo", afirma Pinto-Martin. "Se os pais suspeitarem do transtorno, devem procurar o médico para uma avaliação. A intervenção precoce melhora os resultados a longo prazo e pode ajudar as crianças tanto na escola como em casa", diz.

Confira cinco sintomas que podem indicar problemas de desenvolvimento.

No futuro, os pesquisadores pretendem investigar possíveis ligações entre a hemorragia cerebral – uma complicação do parto prematuro – e autismo, a partir de ultrassons do cérebro dos recém-nascidos.

domingo, 16 de outubro de 2011

Teste rápido detecta Autismo em bebês aos 12 meses de vida

Teste rápido detecta Autismo em bebês aos 12 meses de vida

Teste rápido detecta autismo em bebês aos 12 meses de vida
GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO
Um teste com 24 perguntas, que pode ser respondido em cinco minutos, identifica os primeiros sinais de autismo em crianças de um ano.
Autismo engloba variedade de transtornos sociais
É o que propõe um estudo financiado pelos National Institutes of Health dos EUA, publicado hoje no “Journal of Pediatrics”.
A pesquisa, feita por neurocientistas da Universidade da Califórnia, recrutou 137 pediatras para aplicar o teste em 10 mil crianças na consulta dos 12 meses de idade.
Os pais responderam ao questionário, com perguntas sobre gestos, compreensão e comunicação, e os pediatras avaliavam as respostas.
Ao todo, 184 das crianças que pontuaram abaixo da média foram acompanhadas nos meses seguintes.
Delas, 32 receberam o diagnóstico precoce de autismo.
Segundo a pesquisa, isso corresponde a 75% de acerto no diagnóstico, levando em conta outros distúrbios, como atraso no desenvolvimento e na linguagem, também detectados pelo teste.
Ivan Luiz/Arte
DIAGNÓSTICO
O autismo afeta o desenvolvimento da criança e compromete áreas como a sociabilidade. Quanto mais tardio o diagnóstico, piores as perspectivas de melhora.
Na média, os casos demoram a ser detectados, segundo o psiquiatra Marcos Mercadante, da Unifesp. “No Brasil, o diagnóstico geralmente é dado quando a criança já tem cinco anos e perdeu muita oportunidade de ter uma melhora”, diz.
Se o problema for apontado cedo, tratamentos como terapia comportamental, para estimular áreas do cérebro afetadas, são mais eficazes.
Para o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do ambulatório de autismo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, a ferramenta pode ser útil principalmente na rede pública.
“Um pediatra de posto de saúde atende centenas de crianças. Não há tempo para fazer uma triagem adequada e encaminhar ao psiquiatra.”
Para ele, é importante que o pediatra assuma essa tarefa. “É ele quem tem o primeiro contato com a criança.” Mas Vadasz ressalva que alguns sintomas só aparecem após os 18 meses. “O ideal seria repetir o teste depois.”

Dicas para estimular a criança autista

Dicas para estimular a criança autista
A seguir você verá algumas dicas que servirão para estimular seu filho.Lembre-se que são dicas gerais, adapte-as com critério para seu filho, levando em conta a idade e dificuldades dele.Se possível, converse com o terapeuta que acompanha a criança, ele poderá adaptar estas ou lhe fornecer novas dicas.

1 - Brincar na frente do espelho. Se puder, tenha um espelho que seu filho possa se ver inteiro.Sente-se atrás de seu filho e brinque de mostrar seu cabelo, sua boca e etc.Dependendo da crinaça, você precisa segurar a mão dela e ajudá-lo a por nas partes do corpo.Faça comentários tipo, olha o (cite o nome dele(a)) e a mamãe.Olha a mãmãe eo ( nome da criança) abraçados etc.Este exercício ajuda criar conciência do eu e os outros.

2 - Rasgar jornal. De início é comum a mãe ficar atrás da criança e segurar suas mãozinhas para pegar e rasgar jornal.Comece com pedaços grandes e vá diminuindo aos poucos.Este exercício ajuda na coordenação motora.Você pode inventar uma brincadeira no final tipo juntar os papeizinhos e jogar do alto ( chuvinha de papel!!).

3 - Brincar de massinha. Esta brincadeira auxilia a coordenação, mas normalmente os autistas estranham muito a massinha.Será preciso insistir

4 - Pintura a dedo. Ótimo para estimular, você deve ir falando as cores e deixe a criança se lambuzar um pouco, dá aflição no início, mas aos poucos vai entrando nos eixos.Não jogue as artes fora.De vez em quando mostre para ele as obras que já fez!!

5 - Pegue três latas de tamanhos diferentes ( pequena, média e grande) e faça um furo na tampa de maneira a passar uma bolinhaBrinque com seu filho de por as bolinhas nas latas, reforçe sempre as palavras Graaaande, mééédia pequeeena.Depois empilhe também as latas.As bolinhas pode ser de pingue e pong que se acha nas lojas de miudezas.

6 - Dance. Dançar auxilia muito as crianças, brinque de dançar com seu filho, invente passos, mesmo que ele pareça não se interessar, continue.Ponha músicas de criança, chame os irmãos ou o pai para fazer uma roda.

7 - Tente jogar bola, pode ser uma bexiga, se puder chame alguém para ajudar.Se seu filho não participa, peça para alguém ficar atrás dele e ajuda a pegar e jogar a bexiga para você.

8 - Um ambiente rico em estímulos pode ajudar, deixe o rádio ligado, numa altura média, se possível numa emissora que toque boa música brasileira, e em determinados períodos música clássica.è comum os autistas terem preferências por determinados sons, como voz mais grave, como as de locutor de fm, desta forma você estará facilitando o aprendizado do idioma, acostumando o ouvido dele a ouvir o som do português.

9 - Programas infantis como Castelo Ra Tim Bum, Mundo de Beakmann, além de educativos são ricos em estímulos.

10 - Massageie seu filho. Comece pela parte de trás, dos pés a cabeça.Na parte da frente do corpo, sentido inverso, da cabeça aos pés.Use um óleo ou creme anti alérgico, de odor suave.Fale com seu filho enquanto o massageia.Diga como seus braços, suas pernas seu corpo é forte.Diga-lhe o quanto é amado.Se quiser, ponha uma música suave de fundo.Procure fazer da massagem um ritual diário.Não precisa técnica especial, precisa ter um toque suave e firme, é quase como um carnho.Os resultados são ótimos.

11 - Insista sempre, é normal seu filho não se interessar no início, talvez até ficar arredio, não se incomode e continue, deixe as brincadeiras que ele mais gosta por último, faça uma sequência e siga-a, aí ele entenderá que logo virá a parte que ele gosta.
Fonte: cidaautismo.wordpress.com

sábado, 15 de outubro de 2011

Congresso Brasileiro de Pediatria

Médicos precisam de maior treinamento para reconhecer sinais que podem atrasar o desenvolvimento infantil

Segundo pediatras, também é preciso prestar atenção ao que os pais dizem

Natalia Cuminale, de Salvador
Durante a consulta, o especialista precisa olhar a criança como um todo - não apenas em busca de sintomas de possíveis doenças Durante a consulta, o especialista precisa olhar a criança como um todo - não apenas em busca de sintomas de possíveis doenças (ThinkStock)
As primeiras visitas a um consultório pediátrico giram em torno de questões básicas: amamentação correta, ganho de peso do bebê no tempo certo ou a presença de alguma doença. Muitos pediatras, porém, deixam de prestar atenção a outros aspectos importantes no desenvolvimento infantil. Nesse período, sintomas menos óbvios podem esconder problemas que trazem reflexos para a vida adulta. Estima-se que 16% da população infantil têm algum problema de desenvolvimento ou de comportamento — desde dificuldades motoras e de linguagem a problemas como autismo e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Questões sobre o desenvolvimento normal da criança, envolvendo os aspectos sociais, emocionais e básicos, como linguagem e motricidade fina, devem estar na agenda de todos os pediatras brasileiros. Quanto mais cedo o problema for identificado, melhor será a resposta da criança para o tratamento. Sabe-se que os estímulos que as crianças recebem entre o nascimento e os três anos de idade têm capacidade de alterar curso do desenvolvimento, com influências na parte física, cognitiva e também na psicossocial. Ou seja, crianças nessa idade apresentam taxas de sucesso muito maiores do que as que foram diagnosticadas mais tarde. "Isso não significa que a criança vai deixar de ser autista, por exemplo, mas ela vai conseguir ter uma convivência melhor, um aprendizado melhor", diz Amira Figueiras, da Universidade Federal do Pará.
"Se a criança não fala até os 16 meses, por exemplo, é um sinal de alerta", diz Ricardo Halpern, presidente do departamento científico de desenvolvimento e comportamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Segundo ele, se até completar o primeiro aniversário, a criança não emitir gestos ou não balbuciar nenhuma palavra, é preciso investigar. "Não existe mais aquele pensamento de que 'cada criança tem seu tempo'", diz. Confira outros sintomas na lista abaixo:


5 sinais para prestar atenção

Eles podem indicar um problema de desenvolvimento. Caso seu filho apresente um desses sintomas, é hora de procurar um pediatra

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Fala

O atraso da linguagem deve ser observado pelos pais. Se a criança não falar até os 16 meses, é preciso investigar.

"O diagnóstico precoce está na mão do pediatra. O problema é que passa incólume por eles", afirma Amira. Em geral, médicos que atendem o serviço público têm apenas 15 minutos por paciente — e muitas vezes o problema não é notado. Amira, que também é presidente da Sociedade de Pediatria do Pará, é responsável pela criação de um projeto de capacitação de médicos e enfermeiros de alguns estados do Brasil e de países da América Latina para perceber o atraso do desenvolvimento infantil. "Depois do treinamento, vimos que estávamos recebendo mais crianças e muito mais cedo", diz.
Ricardo Halpern concorda que os esforços devem ser direcionados para o treinamento médico. "É preciso treinar os médicos para que eles percebam estes sinais", diz. A ideia, segundo Halpern, é que a partir do próximo ano sejam realizados cursos de capacitação profissional em cada região do país.
Atenção aos paisHalpern explica que vários fatores podem contribuir para problemas do desenvolvimento que, em geral, são uma combinação da genética com fatores ambientais. Doenças como autismo e esquizofrenia, por exemplo, são essencialmente genéticas. Outros elementos, porém, podem contribuir para comprometer o desenvolvimento infantil. Entre eles, estão crianças filhas de mães que tiveram depressão pós-parto ou que não tiveram uma orientação adequada para a amamentação, com histórico de alcoolismo na família, que vivem em um ambiente desfavorável, vítimas de maus tratos.
Segundo o pediatra, é preciso voltar a atenção para o que os pais dizem durante a consulta. Ele diz que em cada dez diagnósticos, os pais acertam em oito. "Os pais têm uma percepção muito adequada quando seu filho não está bem. Ele pode não saber o que é, mas sabe que ele não está bem", diz.

Terapia ABA para autistas

Autismo: um tratamento que funciona

Você conhece a Terapia ABA? É um método de tratamento baseado na Análise do Comportamento, cujos resultados positivos são amplamen

Vários estados americanos aprovaram leis que obrigam os planos de saúde a cobrirem o tratamento fundamentado nos princípios da Análise do Comportamento para pessoas diagnosticadas com autismo. Veja aqui a lista destes estados [link], em inglês.
As mudanças se devem principalmente a um movimento que vem acontecendo por parte dos familiares destas crianças, que ao conhecerem os excelentes resultados produzidos pelo método ABA (Applied Behavior Analysis¹), tem exigido do governo estas medidas.
Para quem tem interesse em conhecer um pouco melhor do que se trata o método ABA, recomendo este link [aqui]. Aqui o terapeuta ABA e doutorando pela USP Robson Faggiani explica o que é este modelo de terapia, cita diversos estudos formais nos quais sua eficácia foi demonstrada e disponibiliza material sobre o assunto.
O método ABA não consiste simplesmente na aplicação de técnicas e procedimentos que promovem mudança comportamental, como muitos que não o conhecem ou conhecem apenas superficialmente acreditam. Consiste em uma profunda compreensão do cliente – não só suas dificuldades, mas principalmente suas potencialidades – e de como é possível ajuda-lo da maneira mais efetiva possível. Convictos do potencial do cliente para desenvolver sua autonomia e qualidade de vida, os terapeutas ABA respeitam seu ritmo, orientando também seus familiares sobre como podem contribuir com o processo.
Conforme explica Faggiani em seu texto Terapia ABA: Humana [link], é inegável que ela é aquela que possui o maior corpo de conhecimento sobre o autismo e que tem gerado os melhores resultados no tratamento desta população. É uma pena que, em nossa região, poucos a conhecem ou conhecem apenas superficialmente – muitas vezes, com visões preconceituosas a respeito –, e por isto, acabam abrindo mão ou sequer tendo acesso a um método cujos excelentes resultados são amplamente demonstrados em todo o mundo.
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¹ - Análise Aplicada do Comportamento
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Esequias Neto é Psicólogo (CRP: 04/ 35023), especializando em Terapia comportamental. Atua na Clínica, atendendo nas modalidades Adulto, Infantil/ Orientação de Pais, Familiar, Casal e Grupo. É consultor em Desenvolvimento Humano e Empresarial pela Êzito Inteligência Organizacional e Clínica de Psicologia. E-mail: neto@ezito.com.br/ Cel: (34) 8406-8181/ Fixo: (34) 3061-2961